terça-feira, 4 de outubro de 2011

NO DIA DOS ANIMAIS




“É o modelo actual de produção e consumo o responsável pela violação dos direitos humanos e ambientais da maior parte da humanidade, sendo também responsável pelo sofrimento infligido aos animais.
Consideramos que é fundamental o respeito do homem para com os restantes animais domésticos e selvagens, assim é imprescindível promover uma educação, cultura e legislação que garantam os direitos dos animais.”
(Princípios do CAES)

Hoje, 4 de Outubro, dia em que se comemora o Dia Dos Animais, enquanto alguns animais (muito poucos) são respeitados, a esmagadora maioria continua a ser, mesmo legalmente, alvo de tratamento desumano e até cruel, nas mais diversas actividades humanas, como na pecuária, em nome da ciência, da educação, do divertimento, etc.
Neste dia, em que algumas entidades, mesmo as que mantêm uma prática contínua errada em relação aos animais, como os denominados centros de recolha/canis, vão promover campanhas de sensibilização e de adopção animais domésticos, nomeadamente cães e gatos, vimos reafirmar a nossa repulsa pelo especismo, isto é, na nossa luta em defesa dos direitos dos animais não damos preferência a uns (domésticos) em detrimento de outros (selvagens), não optamos pelos cães em desfavor dos touros, sejam “bravos” ou “mansos”, etc.
Quando apelamos à defesa dos animais, não estamos a ignorar os humanos. Pelo contrário, estamos bastante preocupados com as dificuldades cada vez maiores por que passam as pessoas e consideramos que as causas dos problemas são as mesmas. Sempre que os lucros de uns poucos ficam comprometidos, a conservação do ambiente, o respeito pela natureza, a qualidade de vida das pessoas e o bem-estar dos animais são ignorados.
A alteração da situação actual só poderá ser alcançada se formos capazes de constituir um forte movimento social que una todas as pessoas que pretendem alterar o actual estado em que todos nós vivemos.
No caso da defesa dos direitos dos animais, bem como noutras causas, ninguém poderá ficar indiferente nem inactivo. Como muito bem disse o pacifista Elie Wiesel “a neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio ajuda o torturador, nunca o torturado”.
Para uma defesa dos animais consequente, nos Açores, é urgente que as pessoas que já estão a trabalhar, em diversas organizações ou a nível individual, para além de trabalharem para o envolvimento de outras mais, sejam capazes de ultrapassar as diferenças e que passem a cooperar.
Para além da união fazer a força, como disse Gandhi, se todos nós acreditarmos no que estamos a fazer acabaremos por vencer.

Açores, 4 de Outubro de 2011
Colectivo Açoriano de Ecologia Social (http://terralivreacores.blogspot.com/) e
Teófilo José Soares de Braga
Lúcia Maria Oliveira Ventura
Joana Augusto Gil Morais Sarmento
Mónica Sofia Rodrigues da Cunha Azevedo
Luís Manuel Álvares de Noronha Botelho
José de Andrade Melo
Cassilda Pascoal
João Paulo Ventura Milhomens
Anabela Gomes
Manuela Amorim
Marta Sofia Fernandes Teodoro
David M. Santos

Joana D'Eça Leal Soares Vieira da Costa Pereira
Cristina D'Eça Leal Soares Vieira
Nelson Manuel Furtado Correia
Vitor Hugo Soares Carvalho
Nelson Manuel Furtado Correia
Sílvia Barbosa Melo
Victor Medina
Diogo Caetano
Helena Primo
Maria da Conceição Melo
Célia Pimentel
Armando B. Mendes
Derta Correia Ponte
Luís Filipe Bettencourt
Gabriela Oliveira
George Hayes
Nélia Melo
Cláudia Tavares
Anabela Pinto Farinha Ferreira
Paula Costa
Ana Sofia Neves Ferreira
Paula Curi Garnett de Andrade Melo
Irene de Jesus Andrade
Deodato José de Magalhães Andrade Melo
Irene Margarida Magalhães de Andrade Melo
Luís Manuel Cordeiro Garcia
Miguel Fontes Cabral
Maria João Bettencourt
Clara Martins
Marco Paulo Fontes Cabral
Maria de Lurdes Fontes
Débora Fontes Cabral
Rúben Fontes Cabral
Merçês da Mota
Manuela Livro
Elsa Aroso
Sofia Gomes Vilarigues
Maria Zulmira Rodrigues Marinho
Helena Carreiro
Ana Teresa Ribeiro
Andrea Ribeiro
Sofia Medeiros